sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Progressiva causa cancer?!


Bom, é oque estão dizendo por ai.... que foi comprovado que o uso de formol em escovas progressivas vem causando cancer....
bom fica a duvida neh.. mas ja sabemos que existe um novo tratamento a base de cana de açucar que tbm deixa os cabelos lisos... portanto quem nao quer se arriscar....é uma otima opção... o Glamour Rubi ..tem site.. blog.. e tem varios videos no youtube.. por aqui eu ainda nao encontrei.. mas quando achar em algum salão vou fazer e depois conto pra vocês.

http://www.inca.gov.br/releases/press_release_view_arq.asp?ID=273

no site do governo.

A chamada escova progressiva, à qual um grande número de mulheres vêm aderindo, pode representar um risco para a saúde. A mistura que é aplicada no cabelo para alisá- lo possui em sua composição uma substância tóxica com potencial cancerígeno, o formaldeído, também conhecido como formol. A concentração de formol que é usada para a obtenção do alisamento é um mistério para o consumidor, pois seu preparo é feito de acordo com o tipo de cabelo.

É o que atesta a pesquisadora Silvana Rubano B.Turci, Chefe da Área de Vigilância de Câncer Ocupacional e Ambiental do Instituto Nacional de Câncer (INCA), que chama a atenção para as publicações de quatro importantes instituições internacionais – a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde, Agência de Proteção Ambiental (EPA/EUA), Associação Americana de Saúde e Segurança Ocupacional (OSHA/EUA) e Programa Nacional de Toxilogia dos EUA, que comprovam o fato.

A pesquisadora do INCA desaconselha o uso desse procedimento para tratamento ou alisamento de cabelos, o que pode causar danos principalmente aos profissionais que aplicam durante horas seguidas esse produto. Segundo ela, a exposição ao formol, somada a outros fatores de risco, pode aumentar a possibilidade para o desenvolvimento de câncer.

"A IARC classificou este composto como suspeito de ser carcinogênico - (grupo 2A), tumorogênica, teratrogênica - por produzir efeitos na reprodução para humanos. Em estudos experimentais, demonstrou ser cancerígeno para algumas espécies de animais, além de ser severo irritante para pele e olhos", explica Silvana, destacando que não existem níveis seguros de substâncias cancerígenas.

Por outro lado, ela afirma que o risco de câncer passa a ser secundário quando comparado ao de intoxicação aguda ou por inalação, que pode causar até edema pulmonar. O formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele. A inalação do formol pode causar irritação nos olhos, nariz, mucosas e trato respiratório superior. Em altas concentrações pode causar bronquite, pneumonia ou laringite.


na revista veja........


A revista Veja, Edição 2131 do dia 23 de setembro de 2009 trouxe uma matéria sobre a escova progressiva. Diz a matéria: “Depois de virar a cabeça das mulheres no Brasil, o alisamento com formol cruza fronteiras e cabeleireiros da casa fazem a festa.”

Link da matéria: http://veja.abril.com.br/230909/progressivas-uni-vos-p-126.shtml


Trechos da matéria:

“...Inventada por cabeleireiros do subúrbio do Rio de Janeiro em cujo altar mulheres de cabelão bandido se postam a cada quatro meses, mais ou menos. Consagrado em nível nacional, o alisamento feito com formol, uma solução química de odor estonteante, e queratina, tipo de proteína existente em cabelos, pele e unhas, ultrapassou fronteiras. Chamada de Brazilian Hair Straightening, Brazilian Blowout, Keratin Treatment e outras denominações, a escova progressiva, que aqui também tem nomes variados (marroquina, de chocolate), é hoje oferecida em salões dos Estados Unidos, da Europa e do Oriente Médio...Um dos pioneiros a levar a técnica aos Estados Unidos, o casal Marcelo e Márcia Teixeira, que mora há 21 anos em Orlando, na Flórida, hoje vive da escova progressiva – não de fazer, mas de vender a fórmula, a Márcia Teixeira Keratin Treatment, e produtos afins, além de treinar cabeleireiros interessados. Marcelo era gerente de um restaurante e Márcia trabalhava num salão quando tomou conhecimento da técnica de alisamento através de uma amiga, mandou comprar um frasco do produto e experimentou. Rendeu-se e, em três anos, o casal mudou de vida. "As clientes comentavam e donos de salão começaram a nos procurar", conta Marcelo. Dono de uma fórmula própria que fabrica nos Estados Unidos, ele calcula que no primeiro ano treinou mais de 4 000 cabeleireiros no procedimento. Um vidro de 300 dólares (540 reais) rende dez aplicações, a preços que variam de 200 a 600 dólares (360 a 1 100 reais). O jeitinho brasileiro, somado ao mercado americano, redundou num negócio de 4 milhões de dólares de vendas por ano, produzidos através de nove distribuidores que atuam em cerca de 20 000 salões em quarenta estados americanos, além das exportações para 28 países. "Um ótimo resultado para quem nem tinha salão próprio", diz Marcelo, ainda espantado com o sucesso.”

"O primeiro salão onde fazia a progressiva ficava dentro de uma academia, e a fumaça provocada pelo secador no cabelo empapado da fórmula sempre acionava o alarme de incêndio. Era um desespero. Mas agora todo mundo sabe como funciona", diz Márcio, que também importa do Brasil os frascos de uma fórmula que diz não conter formol. "Mas eu acho que tem, sim", reconhece. Nenhum segredo envolvido: no Brasil, a Agência de Vigilância Sanitária, Anvisa, proíbe concentração acima de 0,2% de formol na fórmula, mas todo mundo sabe de algum salão que turbina a progressiva. Nos Estados Unidos e na Europa, não existe esse tipo de controle, embora o risco de indenizações pesadas em processos por erros e danos estimule a cautela geral. No primeiro semestre de 2009, a cosmetovigilância da Anvisa recebeu cinquenta denúncias de mulheres que sofreram queda de cabelo, queimadura no couro cabeludo e irritação nos olhos por causa de alisamentos malfeitos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, utiliza-se na escova progressiva substâncias potencialmente cancerígenas

Duas edições posteriores à da edição da matéria citada acima, saiu uma nota sobre este assunto na seção de cartas da Edição 2133, de 07 de outubro de 2009, assinada pela Dra. Maria Fernanda Reis Gavazzoni Dias, membro da diretoria nacional da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Eis o teor da nota:


“Sobre a reportagem “Progressivas, uni-vos”, publicada na ultima edição, a Sociedade Brasileira de Dermatologia acha válido destacar que a técnica de alisamento descrita no texto baseia-se na aplicação de substâncias potencialmente cancerígenas, segundo dados da Anvisa. Apesar de poderem ser usadas como conservantes, essas substâncias têm o uso proibido quando a finalidade passa a ser alisar os cabelos, independentemente da concentração utilizada. E os seus efeitos tóxicos vão além do momentos da aplicação – quando há desprendimento de gás tóxico por meio do aquecimento dos fios pelo secador ou pela chapinha. Assim como acontece com o fumo, tais efeitos podem ocorrer após anos de exposição, prejudicando não só quem se submete ao alisamento, mas também os profissionais que o aplicam e/ou que estejam no mesmo ambiente, inalando o gás. Temos no Brasil e no restante do mundo substâncias e técnicas de alisamento permitidas e seguras, cujo efeito é o mesmo das escovas de formol ou glutaral. Como única entidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina para tratar pele, cabelos e unhas, a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) preocupa-se em ter o Brasil como exportador de uma prática tão nociva e informa à população que seus médicos estão aptos a prestar esclarecimentos sobre o tema.”

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